9 de out. de 2009

Quais os caminhos para a escolha da profissão?



A escolha da profissão é uma das decisões mais difíceis que tomamos na vida, ela é importante, porém, não deve ser tratada como definitiva. Por ser uma das primeiras decisões de peso é comum que gere dúvidas e ansiedade.

Essa dificuldade na escolha ficou mais difícil ao longo do tempo, principalmente na era do conhecimento. As coisas transformam-se em velocidade nunca vista antes e impactam nas profissões segmentado-as, há novos nichos de mercado, especializações e até novas profissões surgindo, para atender um público cada vez mais específico e exigente.
No passado não havia tantas opções, elas se dividiam principalmente entre direito, medicina, engenharia, dentre outras. Era muito mais fácil.

Com todas as mudanças, a competitividade e agressividade do mercado de trabalho, nos submetemos a autocrítica em relação a possível posição no mercado de trabalho e que nos faz muitas vezes priorizar as variáveis externas para a escolha profissional, como  status e remuneração.
Apesar do volume de informação, observa-se a falta de percepção da diferença entre o real e a utopia de cada profissão, fato esse que leva os jovens a abandonar o que era seu sonho de realização profissional.

A informação é o alicerce para uma decisão mais precisa, com ela aprendemos e questionamos, levantamos hipóteses e possibilidades para diminuir a margem de erros.

A escola e a família têm um papel fundamental para que o adolescente possa escolher qual profissão irá seguir. Existem alternativas como orientação profissional e os testes vocacionais, porém não existe espaço formal dentro das escolas e isso não é visto como prioridade pelos estabelecimentos de ensino, algumas escolas investem na aplicação de simulados, utilizando-os em caráter de avaliação ou treino, pensando apenas no vestibular.
O vestibular é apenas o início de uma longa vida acadêmica, trabalhosa e de muito aprendizado até chegarmos a vida profissional.

"A maioria das incertezas do jovem gira em torno da falta de conhecimento sobre si mesmo e do mundo que o cerca, assim ele sente dificuldade em optar por este ou por aquele caminho por não identificar qual lhe proporciona maior prazer ou, ainda, qual será a melhor opção para ele", explica o psicólogo Paulo Motta, do Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada (CPPA), da faculdade de Ciências e Letras Campus de Assis. Ninguém, a não ser a escola, está mais apta a oferecer subsídios pra que esse tipo de informação seja contextualizado, analisado e refletido. Então fica a pergunta: por que não favorecer o treino para a escolha da profissão dentro da grade curricular ou incluí-lo nos planejamentos de ensino ao invés de focar apenas no vestibular?

Ficou mais fácil entrar na faculdade com tanta oferta de vagas. Assim como sair dela. Os adolescentes acabam focando mais no processo seletivo do que em tomar uma decisão consciente.
Muitas vezes a frustração vem após o ingresso na faculdade para muitos jovens, pois partem de uma impressão precipitada do que vão fazer.
Um curso ou uma experiência de orientação profissional talvez preenchesse esta lacuna, colocando o jovem em contato consigo mesmo, com publicações sobre profissões, mercado, tendências, testes vocacionais e com a realidade de forma concreta por meio de conversas com estudantes e profissionais, pesquisas e visitas a faculdades e empresas. Para se ter uma boa noção de uma atividade profissional faz-se necessário conhecê-la na prática. Para isso o jovem pode lançar mão de entrevistas com vários profissionais das diversas áreas, isso mesmo, vários, pois cada profissional vai dar sua visão. Se nos depararmos com um profissional insatisfeito, provavelmente ele passará uma visão negativa, não necessariamente falsa, mas parcial.

É fato, que existem formas de se diminuir a margem de erro na hora de se escolher a profissão. Pesquisas comprovam que a mais importante é o autoconhecimento, que nada mais é do que saber quais são suas reais vocações e predileções. Só assim podem-se estabelecer metas pessoais e ter conhecimento da realidade exterior no sentido de se fazer um plano de ação para a construção de carreira. É imprescindível se ter em mente que uma mesma formação pode abrir portas para muitas outras. Enfim, a não ser pela premissa de que temos que acompanhar as voltas que o mundo dá, nada mais nesta vida pode ser visto como permanente e definitivo.






4 comentários:

Bruna Pacheco disse...

eu fiz o teste vocacional que tem o link ali.
mas não deu exatamente o que eu quero fazer...
prova de que nem sempre esses métodos funcionam.
Minha mãe me ajudou na escolha...
mesmo ajudando alguns na escolha, no final o que vale eh o q vc mesmo gosta....

gostei do post.

Anônimo disse...

muito boa a maéria!!!
Continuem assi

Anônimo disse...

essa redação é pra ganhar hein!!
abraços

by Fred

Anônimo disse...

Demais isso, muito bom mesmo hehe

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